Desde que Mark Zurckerberg, o criador do Facebook, anunciou a mudança de nome do Facebook para Meta, a pergunta de um milhão de dólares do momento é: “O que é o metaverso?”
Por hora, se sabe que é uma forma de se comunicar que ainda não existe, que está em desenvolvimento, mas mesmo assim parece que os gigantes da tecnologia vão pagar para ver.
Só se sabe que quando começar a funcionar para valer esse ambiente virtual, novas e diferentes formas de conexões humanas vão surgir, seja no trabalho, no lazer, nos espaços de relacionamento virtual, etc.
Metaverso em detalhes:
Para ajudar vocês, nossos clientes, a entender melhor essa nova realidade da web, a SPEC IT levantou alguns pontos importantes para esclarecer. Confira abaixo:
Não é bem uma novidade
Apesar de ser o “assunto sensação” do momento, o conceito do metaverso não é absolutamente novo. Já na obra de ficção científica “Snow Crash”, de Neal Stephenson, dos anos 1990, os personagens tinham a chance de fugir da realidade por meio de um universo online usando um avatar.
2D X 3D
Hoje as vivências na internet são bidimensionais, o uso é feito pela tela do dispositivo. No metaverso, um ambiente 3D pode ser acessado através de fones de ouvidos, óculos ou relógios conectados. Nesse espaço tridimensional, o usuário consegue ter a sensação de estar dentro da própria web e experimentar a conexão de maneira mais completa e parecida com o mundo real.
Assim, o metaverso é também uma “projeção da realidade”, pois será possível reproduzir locais que existem no mundo físico, e criar um universo totalmente novo, já que também permite a criação de uma realidade completamente inventada, com novos cenários. Essa versão digital “copiada” do mundo real tem sido chamada de “mirrorworld”.
Gêmeo digital
Esse é um termo que vai aparecer muito para definir a versão virtual de uma pessoa, objeto ou um fragmento que existe na vida real. O usuário pode ser representado por um avatar (desenho animado) com características físicas fiéis as suas ou completamente diferentes, como preferir.
Tecnologia de realidade mista
Para interagir com sucesso no metaverso é necessário contar com os recursos de Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA). A RV permite uma experiência imersiva, em que o usuário mergulha no mundo digital, com dispositivos próprios para imersão, como óculos e capacete. Já a RA trabalha com elementos que interagem com uma realidade existente a partir de dispositivos móveis com os respectivos aplicativos, como, por exemplo, o jogo Pokemon Go, em que os personagens interagem como se realmente estivessem por perto.
Sem data para começar
A chegada do metaverso não tem data prevista para acontecer, pois depende de outras tecnologias que também estão em processo de evolução, como a chegada do 5G ao Brasil, prevista para o segundo semestre de 2022.
Riscos à privacidade
Sempre que se fala em um ambiente virtual desconhecido, as questões de privacidade e segurança dos usuários vêm à tona.
Vale lembrar, no entanto, que a Meta, por ser dona do Facebook, Instagram e WhatsApp detêm um dos maiores bancos de dados de identificação pessoal do planeta e está entre os projetos da empresa torná-lo ainda mais seguro e completo. Em tempo: apesar de, nesse momento, a Meta ser a única empresa envolvida com esse novo projeto, empresas como Epic Games, Roblox, Nvidia e Microsoft já demonstraram interesse nessa novidade do universo digital.
Uma nova conexão
Tudo será possível. Para se conectar com alguém basta ter um avatar que te represente. Assim, fica permitido interagir, marcar encontros e até sair com alguém para se divertir. As relações de trabalho, estudos e negócios também vão ganhar: reuniões e teleconferências ficam mais espontâneas e menos estáticas. Quer um exemplo? A próxima a inovar será a Microsoft, que já anunciou que as reuniões feitas pelo Teams em um futuro próximo serão feitas com avatares em 3D.
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